terça-feira, 9 de agosto de 2011

Vamos dar um basta na violência, já!


Nos últimos anos, a sociedade brasileira entrou no grupo das sociedades mais violentas do mundo. O país apresenta um altíssimos índice de violência urbana (assaltos, sequestros, extermínios, etc.), violência domestica, a violência familiar, violência contra a mulher (praticada pelo marido, namorado, ex-companheiro), violência na escola (entre alunos, aluno e professores, pais e alunos, etc), dentre outros.

Trezentos milhões de reais por dia é o custo estimado da violência no Brasil, o equivalente ao orçamento anual do Fundo Nacional de Segurança Pública - valores que não contabilizam o sofrimento físico e psicológico das vítimas da violência brasileira. Com apenas 3% da população mundial, o Brasil concentra 9% dos homicídios cometidos no planeta.

Os homicídios cresceram 29% na década passada. Entre os jovens esse crescimento foi de 48%. As mortes violentas de jovens aqui são 88 vezes maiores do que na França. Cerca de 2.000 roubos ocorrem diariamente na Grande São Paulo, sendo que menos de 3% dos assaltantes são presos no momento do crime. No Rio de Janeiro, apenas 1% dos homicídios chega a ser esclarecido pelos trabalhos de investigação , segundo o Ministério Público.

Estudiosos ressaltam que a violência que mata e que destrói é um sintoma social, um agrupamento de doenças sociais que produzem violência como um tipo de sintoma. Especialistas explicam que a violência tem uma motivação corretiva que tenta consertar o que o diálogo não foi capaz de solucionar. Sempre que há violência, há algo que precisa ser corrigido. A violência não é uma ação e sim uma reação, com um motivo há no fundo um causa oriunda do desrespeito, da prepotência, das crises de raiva causadas por fracassos e frustrações, das crises mentais (são casos raros).

Nas grandes metpoles, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vinganças se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios. Já a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido (comportamento vulgar), o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências.

Ao se compreender o desrespeito como o principal causador de violência  pode-se adotar posturas que amenizam o reação violenta, seja a violência econômica, a social, o desrespeito conjugal, o desrespeito familiar e o desrespeito entre as pessoas. Em termos gerais, a melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação.

Silva Filho (S/D) explica a necessidade de políticas governamentais que visem estimular relacionamentos mais justos, menos vulgares e mais reverentes na nossa sociedade. Há que diminuir as explorações econômicas (as grandes diferenças de renda) e poder o excesso de liberdades principalmente na TV e no sistema educativo do país. A vulgaridade, praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconsequentes.

À escola, como espaço de educação, de transformação de comportamentos, cabe o dever de discutir com sua comunidade sobre a violência no intuito de possibilitar o conhecimento dos possíveis fatores que influenciam o aumento do índice de violência no Brasil, ou seja, a raiz do problema. Por isto, este projeto de estudo visa promover a discussão no âmbito escolar sobre as raízes da violência, suas causas e conseqncias na sociedade, assim como as possíveis formas de amenizar o problema.

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